4 de ago. de 2009

O Plano.


Eu sou feita de urgências constantes;


E o hoje, vou pedir ao seu Caio, que fala por mim, pois eu tenho um plano.

Tudo começa aqui:

* "— Não. Ela não queria contar pra ele porque ele era muito bom e ia ficar triste por não poder gostar dela. E ela não queria que ele ficasse triste. "

Deixando as coisas grandes inalcançáveis cansáveis para trás, prossigamos:

* "Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu sem o menor pudor, invente um..."

Adoro uma amor inventado, ah,

* "Você entra e, de cara, já sente aquele astral de amizade bonita."

Amizade bonita-colorida!

* "Daí penso coisas bobas quando, sentado na janela do ônibus, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você..."

Boas e bobas as coisas, não é?

* "E te curto todos os dias. E te gosto. Muito"

[...]

* "Você, como qualquer ser humano, precisa de amor — e como ser humano legal e especialíssimo, merece amor de uma pessoa bonita."

Obrigado, que Deus lhe pague.

* "De uma beleza cegante, só concedida aos que - como ela -têm a coragem de jogar-se nas aventuras do amor. Que também pouco importa, pode ser real ou ilusório."

Resultado:

* Ela não aprendeu a ser sozinha uma pessoa.


Créditos: * Caio Fernando Abreu



Eu quero um amor desses, vezenquando ou todos os meses!


31 de jul. de 2009

what do I have to do to get to you?


me diz a direção pro caminho do teu coração.

29 de jul. de 2009

algumas cenas;


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"Todo mundo paga pra ver o que não dá pra viver e a gente segue diferente, amor."

21 de jul. de 2009

Sobre encontro, amor e música.


Não foi amor a primeira vista, aconteceu de pouco a pouco, enquanto você menino, tocava suas notas e eu quase derretida o admirava de longe, meio que imperceptível. Foi nesse dia que nasceu em mim a vontade de ouvir-te tocar tuas notas outras vezes.

E no dia seguinte, naquele ensaio sexta a noite, eu pude ouvir-te melhor, conhecer o timbre da sua voz e ver o brilho do seu sorriso que apesar de estonteante não ofuscava a luz que havia em seus olhinhos orientais, tão espremidos como se fossem por sonhos. Então passei a te estudar como quem decifra uma complicada sinfonia, recheada de pausas, staccato, fusas. Mas que no final soa lindo.

Lembro-me de cada gesto teu, de quando tocava tuas notas e nas super-agudas tocavas tão natural que te olhando assim qualquer um diria ser simples aquilo, mas bem sei que não era, é que com você tudo parece ser tão fácil, bem como no momento em que me passasse às terças e tocamos juntos aquele dueto que parecia ser escrito só para nós dois e eu aproveitei para olhar-te nos olhos e compassadamente perceber que quase sem ar encostava seu saxofone na perna só para terminar aquela melodia perfeita e ao terminarmos você me sorrio bonito e me olhou como se quisesse dizer – eu não te disse que no final tudo daria certo? – e eu te sorri boba.

E depois daquele dia tivemos alguns encontros ao acaso menino, mas eu espero o dia em que está marcado para que completemos aquele dueto e numa só harmonia sentiremos a paz de ser um só, enfim [sem fim] singularizarmos. Por que aquele dueto de nome “Lado a lado” não só parece, mas foi escrito para nós. Escuto tuas notas mesmo sem poder te ver.